sábado, 14 de junho de 2008

1968 – É PROIBIDO PROIBIR

As grandes manifestações de rua em París, Pequim e Nova York marcaram o ano de 1968. Em todas as capitais houve também protestos com expressiva repercussão. Entretanto não há um consenso sobre as causas, a partir de que o comportamento da massa não indicava nenhuma manipulação centralizada e não havia reivindicações objetivas. Muitas pichações foram feitas, dentre as quais destacamos, para uma análise aprofundada, a fixada nos muros da Universidade de Sorbone: “Défense d`interdire! (É PROIBIDO PROIBIR).

O evento se situa há 29 anos da invasão da Polônia (1-IX-1939) pela Alemanha de Hitler, dando início a II Guerra Mundial.

As gerações emergentes após o conflito já não se recordavam daquele período de terror generalizado, envolvendo as três civilizações que restaram do longínquo passado da história universal.

Após a guerra, as pessoas, as famílias e os estados estavam todos contidos, chocados, traumatizados, impondo aos seus filhos uma situação “coercitiva” de autoritarismo. Então, era necessário gritar. Gritar em qualquer direção. Se opor a qualquer insinuação de disciplina. Era “proibido proibir” porque não havia consciência de nenhuma organização social ideal para ser implantada. Não se tratava de falta de comida, de desemprego, de miséria, de país invadindo outro.

O Estado, ainda fixo nas necessidades da grande guerra, entendeu tudo como pura desordem, vandalismo, anarquia e procurou reprimir as manifestações como se fosses extensão daqueles dias negros. Nem a experiência política de Mao Tse-Tung (26-XII-1893/ 9-IX-1976) e Charles de Gaulle foi suficiente para dar o devido direcionamento às manifestações nos seus respectivos países.

No Brasil o Ato Institucional nº 5 impunha mais disciplina na contra-mão da evolução. Sem ter a mesma conotação dos movimentos sociais mundiais em ordem, a massa que se levanta no Brasil sabe a razão porque gritar: liberdade para conter o regime ditatorial em consolidação.

Se existe alguma “mão invisível”, em 1968 ela mais uma vez esteve presente para exaltar a liberdade mesmo que confusa da juventude e como indicativo do caminho que a humanidade deve seguir através dos poderes despertos na Revolução Francesa.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

A DINÂMICA DO TEMPO

A tecnologia tem propiciado ao homem um mundo melhor. Entretanto tudo se tornou passaqgeiro, ou pelo menos aparentemente. A todo momento os produtos para consumo do homem são aperfeiçoados e lançados no mercado com novas caracterísiticas e rótulos, desde carros, computadores, televisores, geladeiras, moda feminina etc. Não há mais aquele emprego eterno como foi o caso do Banco do Brasil, da Caixa Econômica para citar alguns. Que aconteceu? O homem evoluiu ou não? o passado é melhor do que o presente?

Fica difícil analisar essas questões se não estabelecermos um referencial para o homem. Um referencial de tempo também. Assim, vamos tomar o conceito evolucionista como verdadeiro e o tempo como um espaço maior do que a vida de um homem. Se há uma evolução, há um começo, um fim e naturezas para serem aperfeiçoadas. Que o homem morra e desapareça ou se admita a concepção reencarnacionsita da milenar filosofia indiana, o homem, digamos assim instituição, tem que cumprir etapas nessa evolução. Tivemos Jesus, Buda, Francisco de Assis e outros grandes mestres ensinando ao homem, mas isto tem apenas 2 mil anos, sem falar da Grécia e das civilizações bíblicas. Então devemos aqguardar mais 5 mil anos para alcançarmos o estágio de civilização perfeita.

De Jesus até a II Guerra Mundial, a tecnologia evoluiu muito devagar. Aí veio a guerra. Nunca morreu tanta gente num curto espaço de tempo. Aí a coisa pegou e o homem teve que criar rápido para garantir sua sobrevivência.

Penso que os projetistas daq humanidade - vamos simplificar e chama-los de hierarquia, como numa empresa - vendo o homem ainda tão apegado aos seus pertences materiais e familiares provocou uma reação e o homem correspondeu.

Assim, na realidade, as coisas essenciais não são passageiras. A família tem que ser eterna, as amizsadas também, o bem relacionamento humano é que faz a diferença. A "Teoria Z", de William Ouchi (Editora Fundo Educativo Brasileiro/1981), tem avançado em todas as empresas. O mercado "cruel" é o ferrão que o homem precisa para se qualificar e expandri sua mente criativa.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Teste do blog!

Atenção, este é um teste.